Nova York, Angra dos Reis e a
liberdade na criação artística
Uma grande coisa que me aconteceu nos sete anos em que trabalhei na Folha de S.Paulo foi ter conhecido e virado amigo do potiguar Julio César Sousa Barbosa.
Nossos rituais consumistas, que na época apelidamos de “peregrinações”, se davam sempre lá por volta do dia 20 de cada mês, período em que esquadrinhávamos os bairros de Pinheiros , Itaim e Centro centímetro por centímetro em busca de objetos de decoração (ele) e discos (eu). Nestas idas e vindas pudemos conhecer o Eric Discos e o Red Star (o original), o Sebo do Brandão e o Ratos & Candelabros na Nestor Pestana. Com o passar dos anos saí do jornal da alameda Barão de Limeira e fui vender meu peixe para os portugueses da família Mesquita ( o que não importa neste momento).
O que importa é que nesta manhã atípica de terça-feira recebi dois surpreendentes telefonemas: um da minha sumida amiga Karina que hoje vive em Angra dos Reis e outro do Julio César que mora há uns 15 ou 16 anos em Nova York. No final dos anos 1990 ele embarcou para a terra do Tio Sam para trabalhar com duas de suas paixões: moda e a arte.
Eu tinha certeza que em breve veria o nome dele no noticiário. Certeza que se manifestava a cada telefonema no qual ele discorria sobre assuntos e nomes dos quais eu nunca (ainda) tinha ouvido.
Por exemplo:(anos antes da MTV e da Revista Bravo) ele me alertava sobre a existência de um, na época desconhecido, revolucionário grafiteiro chamado Keith Haring. Me contava com entusiasmo sobre a importância daqueles desenhos e o triste fim do artista em decorrência da morte por Aids. Aquilo ecoou por pouco tempo na minha cabeça e logo acabei esquecendo da história.
Relembrei a conversa quando vi o palco do U2 na turnê Pop Mart que assisti no estádio do Morumbi em São Paulo em 1998.O Julio sempre na vanguarda de toda agitação.
Agora ele lança uma linha de gravatas-objetos que só vendo e lendo o que segue abaixo para entender. Legal saber que a gênese de tudo isso pode ter sido aqueles passeios por SP.
Me fez também me sentir uma espécie de “padrinho” deste momento tão bacana !
Um abraço meu caro e que bons ventos o tragam de volta à terra do futebol, do samba e do... mensalão !
Do G1:
Gravata feita de fita cassete pode ser 'ouvida' no walkman
Música dos acessórios é mix de sons captados por estilista no metrô de NY.
Peça faz parte da coleção limitada Sonic Fabric Necktie e custa US$ 90.
A coleção Sonic Fabric Necktie traz gravatas feitas de um tecido bem diferente: criado a partir de 50% de fitas cassetes usadas (gravadas). Com isso, é possível até mesmo ouvir sons ao passar um walkman pelo tecido.
As peças fazem parte de uma edição limitada, confeccionada por Alyce Santoro em parceria com o estilista brasileiro Julio Cesar, que vive há mais de 15 anos nos EUA. Cada gravata "sonora" custa US$ 90 (cerca de R$ 160).
As "músicas" que estão nas gravatas, foram gravadas especialmente para o projeto, e são formadas por sons captados no metrô de Nova York. O resultado pode ser visto – e ouvido – em vídeo no canal de Alyce no Youtube.
Uma grande coisa que me aconteceu nos sete anos em que trabalhei na Folha de S.Paulo foi ter conhecido e virado amigo do potiguar Julio César Sousa Barbosa.
Nossos rituais consumistas, que na época apelidamos de “peregrinações”, se davam sempre lá por volta do dia 20 de cada mês, período em que esquadrinhávamos os bairros de Pinheiros , Itaim e Centro centímetro por centímetro em busca de objetos de decoração (ele) e discos (eu). Nestas idas e vindas pudemos conhecer o Eric Discos e o Red Star (o original), o Sebo do Brandão e o Ratos & Candelabros na Nestor Pestana. Com o passar dos anos saí do jornal da alameda Barão de Limeira e fui vender meu peixe para os portugueses da família Mesquita ( o que não importa neste momento).
O que importa é que nesta manhã atípica de terça-feira recebi dois surpreendentes telefonemas: um da minha sumida amiga Karina que hoje vive em Angra dos Reis e outro do Julio César que mora há uns 15 ou 16 anos em Nova York. No final dos anos 1990 ele embarcou para a terra do Tio Sam para trabalhar com duas de suas paixões: moda e a arte.
Eu tinha certeza que em breve veria o nome dele no noticiário. Certeza que se manifestava a cada telefonema no qual ele discorria sobre assuntos e nomes dos quais eu nunca (ainda) tinha ouvido.
Por exemplo:(anos antes da MTV e da Revista Bravo) ele me alertava sobre a existência de um, na época desconhecido, revolucionário grafiteiro chamado Keith Haring. Me contava com entusiasmo sobre a importância daqueles desenhos e o triste fim do artista em decorrência da morte por Aids. Aquilo ecoou por pouco tempo na minha cabeça e logo acabei esquecendo da história.
Relembrei a conversa quando vi o palco do U2 na turnê Pop Mart que assisti no estádio do Morumbi em São Paulo em 1998.O Julio sempre na vanguarda de toda agitação.
Agora ele lança uma linha de gravatas-objetos que só vendo e lendo o que segue abaixo para entender. Legal saber que a gênese de tudo isso pode ter sido aqueles passeios por SP.
Me fez também me sentir uma espécie de “padrinho” deste momento tão bacana !
Um abraço meu caro e que bons ventos o tragam de volta à terra do futebol, do samba e do... mensalão !
Do G1:
Gravata feita de fita cassete pode ser 'ouvida' no walkman
Música dos acessórios é mix de sons captados por estilista no metrô de NY.
Peça faz parte da coleção limitada Sonic Fabric Necktie e custa US$ 90.
A coleção Sonic Fabric Necktie traz gravatas feitas de um tecido bem diferente: criado a partir de 50% de fitas cassetes usadas (gravadas). Com isso, é possível até mesmo ouvir sons ao passar um walkman pelo tecido.
As peças fazem parte de uma edição limitada, confeccionada por Alyce Santoro em parceria com o estilista brasileiro Julio Cesar, que vive há mais de 15 anos nos EUA. Cada gravata "sonora" custa US$ 90 (cerca de R$ 160).
As "músicas" que estão nas gravatas, foram gravadas especialmente para o projeto, e são formadas por sons captados no metrô de Nova York. O resultado pode ser visto – e ouvido – em vídeo no canal de Alyce no Youtube.
Karina Kountoriotis
A Karina foi minha primeira amiguinha no colégio Inah de Mello. Sentava ao meu lado no primeiro dia de aula (na primeira série do primeiro grau) . Como usávamos óculos com aquelas lentes enormes a professora nos colocou nas primeiras carteiras. Uma bonita e inocente amizade se desenvolveu a partir daí até que no fim na 8ª série perdi o contato com ela e só fui descobrir o seu paradeiro por conta da Internet no começo deste ano. Ela à exemplo do Julio César também desenvolve seus trabalhos artísticos. Sua forma de se expressar e seu universo podem ser notado nestes trabalhos confeccionados por ela aí embaixo:
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=6018920101122190061&aid=1239031036
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