Death To The Supermodels – Verão Americano: Hora de Detonar
EUA (2005)
Direção:
Joel Silverman
Elenco:
Jaime Pressly (Tiffany), Brooke Burns (Eva), Taylor Negron, Diane Delano,
Marcelle Larice e Kimberley Davies
Não se engane com a capa do DVD cheios de beldades. Verão
Americano:Hora de Detonar (aliás que tradução tosca é esta ?) vem repleto de
clichês absurdos e o filme mostra menos do que promete. O diretor Joel
Silverman só tem cinco filmes no currículo (começou a filmar em 2001) e a
julgar por esta bomba chamada “Death to Supermodels” parece que sua filmografia
não irá muito longe.
A idéia absurda já é desenhada no fiapo de história, Tiffany
(Jaime Pressly) é a editora da Merle Magazine e tenta alavancar as vendas da
revista. Descobre que quase a totalidade dos leitores é composta por “anormais”
e por isso bola uma pauta regeneradora. Decide fotografar as cinco maiores
supermodelos da atualidade em um praia paradisíaca. Com o OK dos patrocinadores
ela contrata uma famosa dupla de fotógrafos gays (Gunter e Gerd) para a
empreitada.
No início Tiffany encontra grande resistência em liderar as
sessões de fotos uma vez que as modelos tem frescuras de superestrelas. Meio
perturbada emocionalmente e com um otimismo exagerado ela fica forçando as
beldades a fazerem caras e bocas.
Na primeira sessão fotográfica, uma modelo é morta com
aqueles arpões de pescar baleia. O que deveria parecer um drama vira comédia de
humor negro com diálogos imaginários da Tiffany com “sua consciência”. As cenas
subseqüentes carregam no humor chulo , no besteirol americano e situações
inverossímeis mesmo para uma comédia. Enquanto isso as modelos vão morrendo uma
a uma. Aparece um “ninja” (?) na praia e estrangula uma modelo, outra é
envenenada por um supositório assassino e por aí vai.
As mortes das garotas que a principio deveria causar riso ou
suspense só nos provoca uma espécie de desconforto e a gente fica pensando se o
diretor pretendia criar essa sensação ou tudo não passa de mera incompetência.
O que dá mais raiva é o desperdício de um elenco tão bonito em cenas pra lá de
mal filmadas. A coisa é tão grave que num determinado momento percebemos que já
desistimos do filme. Agora não importa mais o final; tudo que desejamos é que a
bomba, detonada quando apertamos o botão start, termine o mais depressa
possível. Mas pensa que é fácil ? O filme ainda se arrasta com um draminha do
casal gay (um deles se enamora da Brooke Burns) e temos mais enrolação.
Um filme semelhante, mas muito melhor, foi feito em 1990 com
o nome de “Click ! The Calendar Girl Killer” que, se não me engano, passou na
Band.
Mais do mesmo. Fuja se for capaz !
*Ruim
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