sexta-feira, 18 de abril de 2014

Death To The Supermodels – Verão Americano: Hora de Detonar
EUA (2005)
Direção: Joel Silverman
Elenco: Jaime Pressly (Tiffany), Brooke Burns (Eva), Taylor Negron, Diane Delano, Marcelle Larice e Kimberley Davies
Não se engane com a capa do DVD cheios de beldades. Verão Americano:Hora de Detonar (aliás que tradução tosca é esta ?) vem repleto de clichês absurdos e o filme mostra menos do que promete. O diretor Joel Silverman só tem cinco filmes no currículo (começou a filmar em 2001) e a julgar por esta bomba chamada “Death to Supermodels” parece que sua filmografia não irá muito longe.
A idéia absurda já é desenhada no fiapo de história, Tiffany (Jaime Pressly) é a editora da Merle Magazine e tenta alavancar as vendas da revista. Descobre que quase a totalidade dos leitores é composta por “anormais” e por isso bola uma pauta regeneradora. Decide fotografar as cinco maiores supermodelos da atualidade em um praia paradisíaca. Com o OK dos patrocinadores ela contrata uma famosa dupla de fotógrafos gays (Gunter e Gerd) para a empreitada.
No início Tiffany encontra grande resistência em liderar as sessões de fotos uma vez que as modelos tem frescuras de superestrelas. Meio perturbada emocionalmente e com um otimismo exagerado ela fica forçando as beldades a fazerem caras e bocas.

Na primeira sessão fotográfica, uma modelo é morta com aqueles arpões de pescar baleia. O que deveria parecer um drama vira comédia de humor negro com diálogos imaginários da Tiffany com “sua consciência”. As cenas subseqüentes carregam no humor chulo , no besteirol americano e situações inverossímeis mesmo para uma comédia. Enquanto isso as modelos vão morrendo uma a uma. Aparece um “ninja” (?) na praia e estrangula uma modelo, outra é envenenada por um supositório assassino e por aí vai.
As mortes das garotas que a principio deveria causar riso ou suspense só nos provoca uma espécie de desconforto e a gente fica pensando se o diretor pretendia criar essa sensação ou tudo não passa de mera incompetência. O que dá mais raiva é o desperdício de um elenco tão bonito em cenas pra lá de mal filmadas. A coisa é tão grave que num determinado momento percebemos que já desistimos do filme. Agora não importa mais o final; tudo que desejamos é que a bomba, detonada quando apertamos o botão start, termine o mais depressa possível. Mas pensa que é fácil ? O filme ainda se arrasta com um draminha do casal gay (um deles se enamora da Brooke Burns) e temos mais enrolação.
Um filme semelhante, mas muito melhor, foi feito em 1990 com o nome de “Click ! The Calendar Girl Killer” que, se não me engano, passou na Band.
Mais do mesmo. Fuja se for capaz !

*Ruim

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