sexta-feira, 18 de abril de 2014

American High School
EUA (2009)
Direção: Sean Patrick Cannon
Elenco: Jillian Murray, Talan Torriero, Aubrey O’Day, Martin Klebba e Nikki Schieler Ziering
Há 27 anos (1982) o mundo gargalhava com “Porky’s”. O sucesso da trama dos universitários virgens rendeu milhares de imitações durante estes anos todos. Tivemos “A Vingança dos Nerds”, “Picardias Estudantis” e muitos outros até chegarmos no malfadado “American Pie”. Este, cristalizou o tipo de comédia qualquer nota que tornava  um monte de piadas bestas em iguarias digeríveis para a massa.
Sabendo de tudo isso, e com os dois pés atrás, assisti este “American High School” que confirmou minhas piores expectativas. “American” é a estréia do jovem diretor Sean Patrick Cannon e apenas por isso damos um desconto pela ruindade da fita.
Jovens de um liceu qualquer vivem numa escola onde tudo gira em torno de sexo. O diretor da escola é um anão rodeado de vagabundas que a toda hora banca o tirano. Já a professora de história da arte é uma ex-modelo da Playboy e o pai da protagonista da história (Jillian Murray) é um tarado maníaco sexual.

Com estes perfis animadores o que temos é aquela velha e surrada história de jovens em busca de sexo fácil e diversão. Diversão é o que menos temos, com o ritmo do filme sendo quebrado a toda hora, por conta de uns diálogos da Jillian com a câmera (Provavelmente fruto de um baixo orçamento, este irritante recurso explicativo vai aos poucos minando a resistência do espectador).
A Jillian casou cedo com um amigo da escola e agora vive as agruras da impensada decisão; ela ainda tem que enfrentar a concorrência de três colegas de liceu que são “mais rodadas” e estão dispostas a conquistar seu marido. Com um milhão de problemas ela consegue a proeza de transar com o esposo na sala do diretor e tem exposta a sessão de sexo ( uma vez que um telefone estava fora do gancho). Como o colégio todo escutou os C’mon Baby! e os Yes, Yes !! Agora o clima está insustentável.
O escândalo provoca a queda do diretor e em seu lugar entra a loira professora de história. Nisso aparece o pai tarado da Jillian para dar “uns conselhos sexuais” , mas tudo o que deveria  causar risos só nos leva a um demorado bocejo.

Para resumir: a Jillian se une ao diretor anão e juntos tramam a queda da professora de história, que a esta altura virou madrasta da Jillian. Ocorre um baile para a escolha do rei e rainha da escola e uma fraude acaba garantindo a vitória da Jillian sobre o trio de peruas que tentou roubar seu marido. Este, bobalhão,vive em dúvida: mantém o casamento ou cede à sedução das amiguinhas ?
Mais um break. Agora a Jillian está no quarto conversando com a câmera e nos fazendo lembrar que aquilo é um filme. Ela perdoa o pai ausente, é aprovada na escola, se livra da madrasta e acerta o próprio divórcio.
Quando sobem os letreiros, durante a apresentação das cheerleaders na quadra da escola, fica a pergunta:
- Qual era a história mesmo ?
Pelo menos a pipoca estava boa !

*Ruim

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