Shutter – Imagens do Além
EUA-Japão (2008)
Direção: Masayuki Ochiai
Elenco:
Joshua Jackson, Rachel Taylor, Megumi Okina, David Denman e John Hensley
Remake do filme tailândes “Espíritos: A Morte Está ao Seu
Lado”, lançado por aqui não faz muito tempo, este “Imagens do Além” investe no
filão aberto pelo mega-sucesso de “O Chamado” e brinda o espectador com todos
os ingredientes que o novo terror oriental consagrou.
Desta vez a história tem como tema a psicocinesia , uma arte
de fotografar espíritos. Como os produtores do longa são os mesmos de “O Grito”
e “O Chamado” e estas duas películas também abordaram (meio de relance) a
história de fotografias alteradas por coisas do além, inserir este assunto mais
uma vez em um filme foi bolinho.
Tudo começa com os noivos Ben e Jane que saem dos EUA e vão
passar a lua-de-mel no Japão. O marido da loira Jane (Rachel Taylor) é um
fotógrafo de sucesso (Joshua Jackson) e vai até a terra do sol nascente
desenvolver seu trabalho.
Alugam um apartamento enorme numa área nobre de Tóquio e a
Jane vai ficando entediada por não ter muito o que fazer . Já o seu marido,
está usando a lua-de-mel para trabalhar...
Ela começa a passear pela nova cidade, mas como não fala
japonês, logo encontra alguma dificuldade e não consegue se comunicar com os
apressados orientais. Volta para casa e toda vez que retorna ela ouve uns
barulhinhos estranhos . Uma “presença”.
Quando o marido caxias volta do trampo e vai revelar as
fotos (o cara trabalha até em casa...) se surpreende por todas estarem com umas
manchas brancas (na verdade ele fotografou espíritos) que ele pensa ser defeito
da máquina. Como está cansado não dá muita bola , deixa a máquina de lado e
leva a esposa para um jantar de negócios. No jantar a loira percebe que os
amigos de seu marido são meio cafajestes, pois ficam zoando com as japonesas do
local.imagens
Após retornarem do rango o casalzinho atropela uma moça na
estrada. Assustados saem do carro, procuram, mas não encontram o corpo. Voltam
para casa e com os nervos em frangalhos presenciam uns fenômenos poltergeist .
O apartamento deles parece um set de “O Exorcista”.
A loira , meio mística, pesquisa a interferência fotográfica
nas fotos recém tiradas e procura uma revista especializada em fotografia de
fantasmas (só no Japão...) . O editor do pasquim consegue convence-la de que
fantasmas existem. Ela liga para o marido que neste momento está sofrendo
barbaridade de dores no pescoço. Juntos procuram um médium que ao olhar as
fotos dos fantasmas, começa a gritar e expulsa o casalzinho de sua
casa-consultório.
A Jane já está borrada de medo, o marido é mais crédulo
(interpretou a cena de histeria do médium como uma jogada de charlatanismo).
Mas os fantasmas se divertem azucrinando novamente o casal. A Jane começa a
fotografar tudo ao seu redor a fim de conseguir fotografar os fantasmas como o
marido fez. Consegue. Percebe que o fantasma é uma japonesa de cabelos
compridos e olhar fixo (ê clichê...).
Após rápida pesquisa, ela descobre um endereço e vai ver do
que se trata. Ao chegar ao local vê o cadáver da mesma pessoa que “aprisionou”
na foto. E por falar em aprisionar ela é atacada mais uma vez. Começa de novo a
fotografar a esmo todo o apartamento. Detalhe: a máquina é aquela polaróide que
solta a foto na hora sem ter que mandar revelar nada... Após juntar umas 10 ou
15 fotos ela coloca todas lado a lado e descobre que o espírito da japonesa
estava preso dentro de um retrato que ganhou do marido quando se conheceram. O
retrato estava pendurado na parede e a japa-fantasma dentro dele.
Quando o marido com dor no pescoço volta do trabalho ela
conta o que descobriu e relaciona o acidente na estrada com a presença
fantasmagórica nas fotos. Ele agora acredita e fica preocupado. Neste momento,
como se já não tivesse problemas suficiente, recebe a trágica notícia que seus
dois amigos (os cafajestes que zoaram com a japonesa no jantar) foram
assassinados de forma violenta.
A loira fica louca, começa a vasculhar cada canto da casa e
descobre uma maleta escondida numa sala secreta. Dentro da maleta uma câmara
fotográfica vintage com filmes dentro. A loira revela o filme e... surpresa: o
maridão trabalhador era na verdade um estuprador que, com os dois amigos (que
tinham virado presunto), barbarizaram e mataram uma japonesinha. A japa era o
espírito que aparece nas fotos. Após um esporro monumental no marido canalha, a
loira faz as malas e retorna para os States. O marido tarado, puto porque o
“espírito” interferiu no seu casamento, desafia o fantasma para vir pega-lo e
começa a falar com as paredes. Neste momento, o fantasma , que não era
camarada, está apertando o pescoço do maníaco que acaba se ferrando bonito.
A parada acaba com ele ficando mal na foto...
Um filme para quem tem fetiche por fotografias.
**Regular
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