sexta-feira, 18 de abril de 2014

Mega Shark vs. Giant Octopus
EUA (2009)
Direção: Jack Perez
Elenco: Lorenzo Lamas, Deborah Gibson, Vic Chao, Sean Lawlor e Dean Kreyling
Putz ! Mega-Tubarão contra o Polvo Gigante ? Definitivamente os quadrinhos tomaram Hollywood de assalto. Desta vez temos uma trama marinha com a cientista loira Emma (Deborah Gibson),cantora nas horas vagas,  que está dando uma volta com seu submarino em busca de vida marinha no Ártico e presencia um maremoto que acaba rachando enormes geleiras.
Um outro submarino pilotado por um japonês passava pelo local e assim as duas tripulações começam a trocar figurinhas sobre o que teria provocado este abalo. O japa dá uma de galã e paquera a loira. Ela como estava desde o começo do filme gastando seu rebolado e mexendo no cabelo sem sucesso (os marinheiros estavam concentrados no trabalho) decide dar uma chance e  entra na onda do conquistador oriental.  Logo os dois estão aos beijos e abraços. Se estivessem mais atentos à pesquisa oceanográfica, e parassem com aquele joguinho de amor, perceberiam que o motivo do alvoroço foi a fuga de dois monstros enormes que haviam sido aprisionados por séculos no gelo da calota polar.
Os dois gigantes do mar acabam escapando e colocam o mundo em polvorosa.  Começam a farejar suas vítimas e vão causando estrago.

Aos poucos os cientistas começam a receber mensagens de rádio relatando ataques em diversas partes do globo. Então finalmente o momento aguardado: os monstros começam a aparecer.
Os bichos são tão grandes, mas tão grandes, que o tubarão por exemplo, dá um vôo e “morde” a ponte de São Francisco... Já o polvo derruba uma plataforma petrolífera  com um simples movimento de um tentáculo.
Quando a gente já pensava em começar a criticar a “forçada-de-barra” , eis que um Boeing é “abatido” pelo tubarão em pleno vôo... Agora faça as contas: qual a altura mínima de um avião após uns cinco minuto no ar ? Pois o peixe gigante foi busca-lo com suas guelras voadoras hehe...
Com o mundo em pânico, as duas tripulações bolam toda a logística para capturar os bichos. Difícil é convencer a cientista que vem com um papo meio Greenpeace de “não importa o estrago que as bestas gigantes estão causando o importante é a chance que a ciência terá para estudar o caso”. Como o japonês era influente a loira se alia com ele (deu um amasso pelos cantos do submarino) e juntos conseguem passar as Marinhas de EUA e Japão no bico. Partem apenas para a captura dos monstros do mar.
Mas os bichos são ariscos e não aparecem para cair na arapuca armada. O japonês nerd pesquisa e decide usar uma espécie de feromônio para que os animais sintam vontade de acasalarem. Na verdade quem estava afim de acasalar era ele… Após fabricarem uma porção gigante do líquido e derrama-lo no oceano, não demora e os dois (polvo e tubarão) acabam aparecendo com apetite voraz.
Talvez decepcionados por não acharem a “tubaroa” nem a “polva” e com medo de ficarem no sexo solitário os bichões já muito nervosinhos começam a atacar tudo o que encontram pela frente. No caso os dois submarinos.
Como o tubarão vinha ao encalço da embarcação da loira a tripulação só vê uma saída: atirar no monstro. Um cara todo certinho que talvez nunca tenha jogado videogame na vida consegue a proeza de errar o enorme alvo e desperdiça dois mísseis. Nada parece frear a ameaça cartilaginosa.
A loira diz que ainda não é hora de matar a coisa e tenta esconder o submarino numa caverna subterrânea a fim de despistar o peixe. Mas como diz o Arrigo: “qualquer movimento o atrai, de nada adianta fugir, afinal ele é um tubarão voador”.
Quando parecia que seriam engolidos, eis que surge o redentor dos sete mares ... Senhoras e senhores : O polvo gigante ! Este não perde tempo e encara o tutubarão. Tentáculo esmagando pra cá, tubarão mordendo pra-lá, eis que os submarinos escapam da confusão toda. Os dois bichões se atracam e acabam caindo num “abismo” do fundo do mar e em tese devem ficar por lá mais uns mil anos.
O filme termina com a loira vendo o pôr-do-sol com o japonês a tiracolo e sendo interrompida pela chegada do capitão que, com uma pastinha, mostra que alguma coisa estranha foi avistada em outro ponto do oceano. O casal de pombinhos decide parar aquele namoro, arregaçar as mangas e retornar ao trabalho antes que alguém mais esperto acabe responsabilizando os dois por todo o estrago causado pelas criaturas. Como nesse momento sobem os letreiros, e não é explicado o que aconteceu com os monstrengos, fica clara a intenção que deve rolar uma continuação.
Olha a Anaconda fazendo escola !

**Regular

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