Mosquito
Man
EUA (2005)
Direção:
Tibor Takács
Elenco:
Corin Nemec ,Musetta Vander, Matthew Jordan, Patrick Dreikhaus e Jay Benedict
Nove anos após “A Mosca” de David Cronenberg, o diretor
húngaro Tibor Takács nos brinda com este “Mosquito Man”. Com verba pequena e
produção modesta, o filme , rodado sem muitas externas, surpreende e funciona.
Um novo vírus batizado de Guilin está se alastrando e dominando os EUA. Hospitais e cemitérios
estão lotados. Para dar um basta nisso,
o governo financia uma pesquisa biológica em busca de uma cura e não hesita em
usar cobaias humanas.
Arrumam então um psicopata para testar as vacinas mas não
contavam com a rebeldia do sujeito. Quando o encarcerado se dirigia para testar
o experimento, um segurança mais relapso acaba deixando a chave das algemas
próximo do prisioneiro. Este com uma cabeçada derruba o portador das chaves,
consegue abrir suas algemas, desarmar um guarda, matar outro, e acaba
promovendo grande tiroteio nos corredores do centro de pesquisas. Os péssimos
seguranças do local viram presa fácil pois além de faltarem no treinamento de
tiro ao alvo ainda são lentos de raciocínio. O bandido se esconde numa sala de
um laboratório e arrasta uma cientista com ele. Como o tiroteio é insano, não
demora e uns silos contendo material explosivo é perfurado. Agora um grande
incêndio e explosão ocorre no local e manda tudo pelos ares.
Quando a fumaça vai embora o que temos é o maníaco meio
deformado e a doutora desmaiada. Os dois se ferraram bonito pois ficaram
expostos a um líquido, usado em mosquitos, que estava sendo testado na
pesquisa. Essa poção catalizava e promovia alterações sanguíneas e deformações
na pele.
Faça as contas: líquido do inseto + gás explosivo + radiação
+ explosão = homem mosquito.
O agora mutante, escapa do laboratório, toca o terror pelas
ruas e fica à espreita da doutora que ,embora mantenha ainda sua forma humana,
em breve também se transformará em mulher-inseto.
Mas um detetive durão, namorado da cientista, não vai
entregá-la fácil para o monstro e, usando dos poderes (?) do seu cargo,
mobiliza a polícia e convoca a SWAT. O comando tático espacial achando que o
caso era moleza chega com aquelas armas high tech que se revelam um fiasco.
Acabam nem fazendo cosquinha no Homem Mosquito. Este, provocado, mata vários
soldados da tropa e ainda consegue fugir. O abnegado detetive vai atrás e a
batalha final se dá num túnel de uma quebrada qualquer da cidade. Lá, o
policial percebe que sua morte é certa mas decide lutar com a coisa; acaba
então ajudado pela namorada-inseto que a esta altura travava sua guerra pessoal
ao tentar retardar a sua metamorfose. Mesmo já com rosto de libélula ela ainda
resgata um pouco de sua humanidade e decide ajudar o namorado.
Decidida, ela pega uns fios de alta tensão e cola na barriga
do Mosquito Man que dá um urro de dor e morre. Claro que ela também parte desta
para melhor, não agüentou a descarga elétrica e virou churrasquinho. O rabudo
do detetive acaba sendo o único ileso do combate todo.
Já próximo do final do filme, o homem da lei vai caminhando lentamente, está todo
machucado, e aos poucos retorna para o seu automóvel e delegacia. Com o caso
encerrado ele terá tempo de comer aquelas rosquinhas e tomar café em copos de
papelão como fazem os tiras dos filmes americanos.
Moral da história: Mosquito bom é mosquito morto !
***Bom
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