espremendo letras

Jennifer’s Body – Garota Infernal

EUA (2009)

Direção: Karyn Kusama

Roteiro: Diablo Cody

Elenco: Megan Fox, Amanda Seyfried, Johnny Simmons, Adam Brody e J.K.Simmons

Mais um filminho de vampiros, que desta vez traz a beleza morena Megan Fox faminta por meninos. Essa fome no caso é literal e ela tem que mastigar e engolir algum desavisado porque se transformou em demônia.

Tudo começa quando uma banda emo vai parar num fim de mundo qualquer no Sul dos EUA e decide tocar o seu péssimo rock and roll no local. O que o grupo musical não contava era que as meninas da platéia eram doidas e malucas dispostas a tudo para ficar com os “artistas”, huuummm...

 Percebendo que as coisas estão fáceis, o líder dos emos dá uma piscadinha para a Megan, que já vai ajeitando a saia e se transforma numa garota da van indo dar umas voltas com o grupo todo. Como são emos, e a Megan é muita areia para o caminhão dos meninos, eles acabam tendo a masculinidade colocada em xeque e apenas por isso decidem matá-la em ritual satânico. Justificam para si que é em busca de sucesso e fortuna…

Deitam a belezinha numa pedra e cravam sem dó uma faca no peito dela. Mas algo dá errado uma vez que a gostosa além de não morrer ainda sai tocando o terror e apavorando todo mundo que cruza o seu caminho.

  

O que os manés não sabiam é que o ritual de sangue só funcionaria com virgens de verdade, e a Meg por sua vez havia transado com a lista telefônica inteira.

Após uma espécie de amnésia, ela consegue levar uma vida mais ou menos normal, pois mesmo como demônia oscilava momentos de possessão com épocas de calmarias. Essas mudanças de comportamento vai confundindo sua melhor amiga (uma quatro-olhos mais encalhada que a “Betty a Feia”), que presencia um dos ataques da Meg e banca a Pilatos afirmando que não tem nada a ver com aquilo...

Tudo ia mais ou menos bem até que a Meg ao atacar uns meninos inicia um incêndio no boteco local e provoca a morte de dezenas por queimaduras ou intoxicação. Como a matança foi braba algo precisa parar aquela loucura toda, mas a Betty se mija toda e não quer saber de nada daquilo.

 O xerife moleirão e os professores incapazes não conseguem frear o apetite por destruição da beleza morena e ficam a toda hora choramingando a morte de mais e mais infelizes.

A Meg percebendo que não tem como controlar a "entidade" decide "relaxar e gozar" e não ta nem aí ...O negócio dela passa a ser morder mais e mais pescocinhos até que tenta morder e roubar o namorado da amiga zarolha.

Esta (uma jovem nerd) que já tinha praticamente ganhado na loteria ao arrumar um namorado, vê sua ex-amiga se insinuar com todas aquelas curvas e reduzi-la à um monstrinho caolho diante do namorado confuso.

Promete que não deixará barato pois deu muito trabalho conquistar o otário...

  

Em instantes, nerd e demônia se engalfinham, com vantagem para a segunda que à essas alturas do filme podia até voar , trocam uns sopapos e a feiosa apela usando uma navalha. Brigam , são apartadas , a demônia foge e a horrorosa encara uma temporada vendo o sol nascer quadrado.

Quando finalmente escapa do cárcere é revelado que foi mordida pela ex-amiga no pescoço (o que pelo código zumbístico demonstra que ela também encarnará o capeta...).

Após a fuga , a nova monstra fica dando um rolê pela estrada e consegue carona com um tiozinho que pergunta para onde ela vai.

Ela prefere não mentir e diz estar indo ao encalço de uma certa banda “emo”...

Duas bolas foras: o filme se chama “Corpo de Jennifer” e não rola a nudez da Jennifer (Meg) em nenhum momento. A outra mancada é a trilha sonora com o que há de pior no rock norte-americano mainstream. Panic At The Disco ? Que merda é isso ?

Quem agüenta tanta música ruim ?

**Regular