domingo, 13 de abril de 2014

Sexdrive – Rumo ao Sexo
EUA (2008)
Direção: Sean Anders
Elenco: Josh Zuckerman, Amanda Crew, Clark Duke, Seth Green e James Marsden
 Fazia tempo que eu não assistia algo tão ruim. “Sexdrive” , segundo filme do novato Sean Anders , mostra que as vezes as pessoas escolhem a profissão errada. Cinema definitivamente não é a praia deste diretor que tenta durante quase 120 minutos defender o indefensável , no caso uma comédia com toques escatológicos pra lá de desagradável e mal filmada.
A história, mais uma, é sobre adolescentes e a busca pela primeira transa. Josh Zuckerman é um jovem virgem que trabalha como balconista de lanchonete e tem de frequentemente se fantasiar como rosquinha para alavancar os negócios mal geridos pelo chefe pedófilo. Mas o Josh detesta o trabalho e detesta sua timidez com as mulheres. Vive numa insolúvel crise de identidade e passa as noites se masturbando, sonhando com a colega de trabalho (Amanda Crew) e aguentando as gozações do irmão mais velho que tem fama de garanhão.

O Josh rouba o GTO Judge 69 , uma supermáquina que pertence ao irmão brutamontes, e tenta se insinuar para a Amanda que retribui com gelo e indiferença suas poucas investidas. Enquanto isso, um festival de mulheres nuas, carros velozes e festinhas começam a aparecer na tela sempre com situações que buscam reafirmar a virgindade e o deslocamento social do rapaz. Tudo seria uma beleza se estas cenas, enfileiradas gratuitamente sem sentido algum, se encaixassem no roteiro. A ausência de lógica vai mostrando que o negócio é arrancar o riso (no caso amarelo) de qualquer maneira nem que para isso tenha que se valer de racismo, homofobia, escatologia e incorreções de todas as matizes.
Alguns diálogos da “obra” :
- “Meu amor que cheiro é esse ? Esperma ?”
 - “Josh você tem 18 anos e nunca teve namorada você é gay !”
 - “Você prefere pênis ou testículos ?”

Alguém precisa avisar o diretor que apenas o pessoal da Troma consegue surfar em cima de temas tão polêmicos e ainda assim fazer rir. Humorismo mais uma vez se revela um gênero para poucos (Monty Python, Mel Brooks, Jim Carrey e alguns outros)
Do pouco que eu ainda me recordo do filme está uma cena da madrasta do Josh escorregando numa calcinha, do irmão dele saindo do armário (assumindo a homossexualidade), um tiro que a rosquinha humana dá num vilão e as rápidas , mal filmadas e nunca consumadas cenas de sexo.
Para não perdermos mais tempo e até a fim de alertar os leitores deste blog quanto a (falta de) qualidade da película, basta dizer que perto deste filme os piores momentos do humorístico “Zorra Total” parecem uma espécie de “Cidadão Kane”.
 *Péssimo

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