domingo, 13 de abril de 2014

Galaxy Trio
EUA (1967-69)
Direção: Joseph Barbera e William Hanna
Roteiro: Neal Barbera e Phil Hahn

Disparado um dos piores, se não o pior, desenho já produzido em todos os tempos. Galaxy Trio não se sustenta nem pelo aspecto nostálgico da coisa. Sem trilha sonora de abertura, com episódios de curta duração (uns 10 minutos cada) e um fiapo de roteiro, a animação é o resultado de uma das mais infelizes tentativas da Hanna-Barbera desde o malfadado Bionicão.
Imagine um grupo de pessoas reunidas para fazer um trabalho intencionalmente horrível. Agora imagine estas pessoas mais perdidas que cego em tiroteio e colando os piores e mais manjados clichês de desenhos anteriores da própria companhia em busca de um sentido para o novo desenho. Eis o Galaxy Trio; uma mistura de Herculóides e Space Ghost extraindo os bons momentos destes dois.
Neste DVD com 18 episódios, temos uma overdose de monstros, tiranos e povos escravizados sempre derrotados pela prestativa polícia intergalática (o Galaxy Trio).

Todos os desenhos são iguais: a nave Condor cruza o espaço sideral e eles, logo nos primeiros segundos da animação, são acionados via monitor no painel de comando para prestar socorro e combater algum mal.
Após o recado, o Homem Vapor, a Flutuadora e o Homem Meteoro partem para a porrada.
Do pouco que sobrou da baboseira me recordo de uns exércitos de andróides explosivos, granadas de neutrons (?), uma tal de Zona Klinston e do raio escravizador.
 Com muito boa vontade pode se enxergar uma sutil crítica a governos totalitários e a importância da liberdade e da democracia, embora duvide que isso tenha passado na cabeça dos lesados que perpetraram tamanho abacaxi.

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